8.1.08

Ok, ok. Já sei que vocês (quem? hahaha) comentarão dizendo que eu faço com esse blog o que eu faço com todos os outros, MAAAS dessa vez é diferente. Fiquei sem postar por conta do trabalho (ohhh, que novidade) que triplicou enquanto minha chefe estava de férias.

Sabe, esses dias eu estava voltando do trabalho e no ônibus haviam umas 5 modelos que provavelmente voltavam de algum programa da RedeTv! (uma vez que ela é bem perto do meu trabalho) e como pessoa pouco curiosa que sou, sentei-me por perto apenas para saber o que conversavam.

Até aí tudo bem, elas falavam sobre assuntos de modelos: "Ai...você viu aquele casting para aquela loja da Zepa?" "Nossa bicha, aquela foto do seu book com um saxofonista ficou linda!" "Talk serious, meeeeeu...como vocês aguentaram a Carlinha com o Marcelo ontem á noite? Eu nem dormi!" "Tô embarcando hoje pra Brasília, bicha! Quero ver meu fofuxo..." e afins.

Como eu disse, até aí, tudo bem. Papo normal de garotas com aproximadamente 18 anos, que moram sozinhas em S. Paulo e vivem de mordomias que não lhes pertencem...ainda.

De repente, uma das meninas (muito linda por sinal, pqp!) disse: "Pááára tudo! Tá tocando Chico no meu celular".

Desculpa, mas eu não aguentei. Não...sério...o que ela deve saber sobre Chico? Chico Buarque de Holanda? Quais músicas mais ela deve conhecer além de "O que será?", "Deus lhe pague" ou "Meu caro amigo" (essa última ela só deve conhecer porque aprendeu na escola, quando em literatura ou até mesmo história, a professora falou sobre a ditatura militar)?

Antes fosse falar apenas de Chico Buarque. SÓ DE CHICO BUARQUE. A questão é que elas começaram falar vários artistas. Variavam do clichê Elis Regina/Maria Rita até Los Hermanos/Orquestra Imperial.

O que me deixa indignada não é o fato delas supostamente gostarem de tais artistas. E sim o fato delas se acharem ricas musicalmente por saber de cor Águas de Março ou Luiza.

Ah...fala sério, né? Sei que posso estar sendo ignorante, mas cara...tudo hoje em dia é muito clichê. Por que falar justamente da Maria Rita quando compara-se qualquer trabalho da Elis, sendo que o trabalho do Pedro Mariano é espetacular? Não seria falta de informação musical? Por que falar que Chico Buarque é demais e que ele é o maior poeta que já existiu, sendo que na maioria de suas lindas e ótimas músicas temos o dedo de Tom ou Vinícius?

Posso estar parafraseando sobre as coisas que eu leio, mas a realidade é única: sou chata pra caralho mesmo e não suporto ver neguinho falar de música popular brasileira como se fosse o samba feito alí no buteco da esquina (Sem críticas ao samba de buteco com caixinhas de fósforo, afinal de contas, Cartola está entre os meus preferidos).


Pronto, desabafei.

14.12.07

Dando continuidade à minha 'metodologia' de vida...

Esses dias eu estava voltando da Igreja com a minha prima e durante o caminho, passamos por diversas farmácias para encontrar o presente da minha amiga secreta do trabalho (acreditem, foi algo bem difícil o que ela pediu: esfolitante corporal, óleo relaxante e por fim, GEL DE LIMPEZA COM MICROESFERAS ESFOLIADORAS PARA O ROSTO, todos da Nívea). De repente, não mais que de repente, começamos a conversar sobre o meu jeito compulsivo de ser.

É...eu sou uma compulsiva por oganização e metodologia. Tá certo que eu odeio aquela metodologia que é dada na faculdade, a famosa MTA (Metodologia do Trabalho Acadêmico) com suas normas ABNT's, mas eu gosto mesmo é de sistematizar tudo o que eu tenho.

Um grande exemplo - e talvez o maior deles - é o meu Outlook Express do trabalho. Primeiro, eu criei pastas das Filiais que eu tomo conta (todas as filiais da empresa em que eu trabalho, vale lembrar) e dentro de cada pasta de Filial, criei mais sub-pastas com os departamento de cada filial e dentro destas, mais sub-pastas com os nomes das pessoas de cada departamento de cada filial. Com os meus e-mail pessoais, criei uma pasta chamada "Outros" e dentro dela, sub-pastas com os nomes "Faculdade", "Amigos", "Família" e "Mariana" (que normalmente utilizo para guardar as minhas fotos), e novamente, dentro de cada sub-pasta, criei pastinhas com o nome de cada uma das pessoas que a costituem. Exemplo: Faculdade > Marketing > Fernando Graziano; Amigos > Internet > Isabel Schausltz; Família > Praia Grande > Mãe. E assim sucessivamente...

E não, ainda não acabou. Além de todo esse sistema, eu ainda aplico regras para as mensagens que chegam. Qualquer e-mail novo que chega, nada dele ir para a caixa de entrada. Ele vai direto para a caixa da pessoa que o enviou...

Explicando isso para a minha prima, ela me disse que eu possuo o TOC: Transtorno Obssessivo Compulsivo.

Fiquei pensando nisso e me assustei. Será que sou anormal?

11.12.07

O novo-velho cenário musical

Lendo uma das minhas colunas prediletas, deparo-me com uma crítica excelente falando de uma das bandas de rua do "cenário atual" que eu mais gosto: a Orquestra Imperial.

É bastante interessante ver que não sou apenas eu quem gosta desse tipo de música. E o mais fenomenal é ver que tal estilo musical é considerado - e por muitos! - uma arte. A arte de tocar e cantar. A arte de compor e gravar músicas já feitas antes e nem tão interessantes assim sem a voz do Amarante.

Certa vez, em uma noite de insônia, estava assistindo Alta Horas quando de repente, o Serginho anuncia: "Com vocês, a Orquestra Imperial!". Fiquei atenta, como boa apaixonada por música (e principalmente pelo samba do Cartola), para saber do que se tratava. Quando ele começou a anúnciar os nomes da Thalma de Freitas, Nina Becker, Moreno Veloso e por fim Rodrigo Amarante, não tive escolha...me rendi a todas as músicas embaladas pelo pandeiro, pelo cavaquinho, pela voz fenomenal e limpa da Nina e principalmente pelas canções antigas de Carnaval que foram lindamente interpretadas por cada integrante do grupo. Confesso que me refugiei para a Orquestra por conta do grande vazio que ficou dentro do meu peito com as férias por tempo indeterminado do Los Hermanos.

Hoje, não sei de infelizmente ou felizmente, a Orquestra faz grande sucesso no mundo musical alternativo. Creio que esse é apenas um pequeno passo para o grande sucesso que está por vir. Se isso é bom ou ruim, eu não sei. Sei apenas que quero e muito continuar sendo embalada pelo ritmo gostoso, balançante e nostálgico que essa Orquestra possui.

E claro que não fico um dia em cantar nem que seja uma partezinha de Yarusha ou Supermercado do Amor...

7.12.07

Sou metódica sim, gostem ou não!

Esse meu jeito sistemático de ser é algo realmente muito sério...

Acordo todos os dias no mesmo horário (Nem um minito a mais; nem um minuto a menos), escovo os dentes no mesmo banheiro (Porque o espelho dele é mais legal), lavo o rosto na pia do outro banheiro (Porque é maior, tem mais espaço) e seco o cabelo quando o lavo de manhã no meu quarto (Porque eu gosto de acordar a minha amiga e a minha prima. É como se fosse um despertador para elas).

Saio de casa às 06:32 em ponto todo santo dia. Se em algum dia eu saio de casa um minuto a mais ou um minuto a menos, pronto...sou a pessoa mais mal-humorada da face da terra. Subo a minha rua, caio na Vergueiro e vou para o metrô. Enquanto eu desco a escada rolante, eu já abro a minha bolsa, pego o bilhete único e caminho em direção a catraca. Nesse meio tempo, eu olho para o relógio e vejo que são 06:45. Passo na catraca, desco a escada e ando em direção ao lugar onde supostamente fica uma das portas. Eu sempre - SEMPRE - vou para um lugar depois da porta da entrada de bicletas, que é a terceira porta do último vagão, vagão este que é o mais perto da escada no Metrô Consolação.

E o meu dia segue assim, cheio de métodos. No trabalho, eu discuto quase que diariamente com a Elaine (minha chefe) por causa de umas besteirinhas que não saem do meu jeito. A mesa dela é uma bagunça, a minha é sistematicamente arrumada. Os f-ups dela são feitos de qualquer jeito, os meus são todos feitos com a mesma caneta e com o mesmo padrão de 'preenchimento'. Os meus post-it são colados - mais uma vez - sistematicamente no monitor e na divisória da minha baia, os dela são colocados todos tortos, de qualquer jeito, no desmanzelo.

Agora entrou a Juliana, a menina nova que trabalhará com a gente (sim, estávamos com muito trabalho!) e ela é até que organizadinha. Espero que ela pegue o meu jeito de trabalhar, senão teremos sérios problemas...

Só não tenho problemas maiores com a Elaine porque ela reconhece que a vida dela seria uma porcaria sem a minha organização e 'metodologia'...


3.12.07

O Todo Poderoso Timão

Juro que tentei, de todas as formas e modos não utilizar esse blog - vulgo válvula de escape de minha pessoa nas horas vagas - para postagens fúteis ou que envolvessem qualquer tema que me agrade - futebol, fórmula 1 e futebol novamente -, mas confesso com a maior alegria do mundo que o rebaixamento do time mais arrogante da face da terra é o assunto que mais me agrada no momento e como o blog é meu, falarei aqui sobre o que bem entender. (?)


Abro os noticiários e vejo somente a vergonha estampada nas primeiras páginas. Os próprios jogadores, entitulados heróis pela torcida, entiulados os salvadores da pátria, entitulados de aqueles-que-vieram-para-empurrar-o-Corinthians (lê-se Dentinho, Betão, Bruno Otávio, Lulinha), não foram capazes de assumir a bronca e encarar aqueles que tanto lhes deram confiança.


Não venho aqui julgar o comportamento dos jogadores diante de uma grande derrota, mas ligeiramente, gostaria de elogiar o único jogador que se fez presente durante todo o campeonato, que mereceu e merece ainda ser entiulado de salvador da pátria e herói, que defendeu (literalmente) com mãos, pés, cabeça, ombros e com qualquer outra parte do corpo o Corinthians: o goleiro Felipe.


Felipe foi o único que deu satisfações à torcida, foi o único que deu satisfações à imprensa e o único que garantiu continuar no time mesmo na 2ª divisão.


Elogios à parte, o show mesmo foi dado pela torcida. O antagonismo presente entre ela era algo impressionante. Enquanto o desespero era estampado na cara e nos pés (principalmente nos últimos minutos do jogo) de alguns, outros não cessavam a cantoria - Ôôô Corinthians! / Eu nunca vou te abandonar / Porque te amo! -, juravam o seu amor eterno àquele time que já lhe deu muitas alegrias, beijavam a camisa, pulavam, cantavam mais um pouco - Ão, ão, ão. Segunda divisão! - e por fim, dividiram-se em duas partes: a parte que apoia o Corinthians até o fim e a outra parte, a parte má, aquela que procura culpados e busca por soluções para o próximo ano.


A primeira parte da torcida é um exemplo que deverá ser seguido. Não podemos deixar de lado que vários outros times passaram por isso e não deixaram o seu time sozinho. Grêmio (a torcida mais linda do Brasil, na minha opinião!), Palmeiras, Curitiba...todos esses times tiveram o apoio necessário para se sentirem firmes e subirem. Já a segunda parte da torcida, é aquela que envergonha o nosso Brasil: fazem protestos (antes fossem apenas protestos), se revoltam, picham paredes, destroem árvores de Natal, ameaçam os responsáveis pelo clube e só trazem desconforto, medo e insegurança à população brasileira.


Não sou corintiana e muito menos simpatizante do Corinthians. Eu sou apaixonada por futebol e realmente gostaria muito de ver a torcida do Corinthians unida a um único objetivo: o de apoiar o seu time.


Procurar culpados, acusar e colocar a responsabilidade em cima das costas de algumas pessoas não motivará o Corinthians no próximo ano.


O que vale a pena é o show. Futebol é para ser jogado e visto. Será que os corintianos são capazes de entender?


Sonho que a resposta para a minha pergunta seja positiva...

27.11.07

A Construção do Sucesso

O pensamento do sucesso começa com idéias, sonhos, atitudes, educação e planejamento. Tem muita gente que defende a idéia de que para alcançar o sucesso profissional basta querer e querer intensamente. É isso, provavelmente, a primeira atitude de um vencedor. Mas de nada vai adiantar desejar, se os planos não saírem do papel.

Grandes idéias nascem e morrem todos os dias por falta de um plano de ação que dê sustentação à idéia. São as atitudes que escrevem a nossa história, e não nossas expectativas. Muitos dos que fazem sucesso afirmam todos os dias que não ficam esperando o sucesso bater às suas portas.

Gosto sempre da afirmação do Abílio Diniz: “Enquanto alguns sonham com o sucesso, nós acordamos cedo para fazê-lo”. Ninguém chega onde quer chegar profissionalmente por um golpe de sorte. Foi-se o tempo que um currículo recheado de excelentes universidades e MBAs eram certeza de boa colocação profissional. Não faltam exemplos hoje de pessoas com cursos, digamos aqui, apenas razoáveis, que conseguiram encontrar o caminho do sucesso até com mais solidez do que outros que vieram de grandes escolas.

Não há crítica aqui ao conhecimento ou a qualidade real das grandes escolas, mas sim a atitude do ser humano ou a falta dela, a diferença está nas decisões e na postura que a pessoa toma em sua vida. A maior carência no mundo profissional não é de conhecimento e sim de atitude. As pessoas sabem o que tem que fazer, mas não fazem. Também existem outros ingredientes para se atingir o topo. As pessoas costumam encarar a vida profissional separada da vida pessoal, como se isso fosse possível! Essa é uma visão de curto alcance porque não se pode desenvolver alguém pela metade. Ainda fecha-se essa posição com três pontos estratégicos:

1. Onde se está;
2. Onde se quer chegar ;
3. O que se está fazendo para chegar lá.

O ser humano é o animal mais frágil do planeta. Ele só consegue ter força quando se une aos seus pares. Essa é uma visão filosófica, mas também muito utilitária. Mas é preciso sair do discurso para a ação. Não basta apenas trocar cartões. É necessário cultivar amizades e estabelecer vínculos. Não basta orarr... É preciso ir ao encontro de Deus!

E quando você estiver no topo, lembre-se das palavras do dramaturgo americano Wilson Mizner: “Seja simpático com as pessoas à medida que você for subindo, porque você encontrará com elas à medida que você descer”. Ou seja, humildade não faz mal a ninguém!

Pense nisso. Nos encontramos lá cima, meu caro amigo...